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Por Alice Alves de Melo

São Paulo

Paleontóloga faz descoberta sobre Fósseis Falsos de Dinossauros.

Fósseis falsificados continuam a enganar especialistas, apresentando um desafio preocupante para a comunidade paleontológica.

Espécime ao lado de uma imagem em ultravioleta, mostrando que não há tecido mole sob a camada preta de cobertura — Reprodução: VALENTINA ROSSI, via BBC

Em um estudo recente, realizado por Valentina Rossi,pesquisadora de pós-doutorado em paleontologia, pesquisadores expuseram uma verdade sobre um fóssil anteriormente celebrado como o fóssil que era considerado um dos mais preservados do Alpes. 


O Tridentinosaurus antiquus, um réptil semelhante a um lagarto do período Permiano, foi descoberto em 1931 e há décadas foi considerado autêntico, com vestígios aparentes de pele carbonizada. Contudo, a pesquisa liderada por Rossi revelou que esses vestígios eram, na verdade, falsos.


Embora os ossos dos membros posteriores pareçam genuínos, a pele e outros tecidos moles foram totalmente forjados, deixando os cientistas perplexos quanto à verdadeira aparência do fóssil. A descoberta destaca a necessidade de vigilância e técnicas de análise avançadas para evitar a perpetuação de fósseis falsificados na comunidade científica.


Ao avaliar o fóssil em questão, foi descoberto que, o que se acreditava ser uma pele carbonizada era, na verdade, uma “escultura” em forma de lagarto, coberta com tinta preta. Embora os ossos, especialmente os fêmures, pareçam autênticos, a pele revelou-se o oposto. O estudo também traz um problema mais amplo; a presença de outros fósseis falsificados que passam despercebidos, iludindo paleontólogos e distorcendo nossa compreensão do passado.


O caso serve de alerta. Acredita-se que a pesquisa pode orientar práticas de conservação de fósseis que não são mais apropriadas, como a pintura sobre fósseis - pratica realizada visando lucro - e, delinear medidas mais éticas a serem tomadas.

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